O lugar já estava escolhido: Hawaii. A dúvida era: qual ilha? Quase ninguém sabe, mas o Havaí (em português) é o nome dado para um arquipélago – um conjunto de ilhas, com mais de cem! As oito maiores e mais visitadas pelos turistas são: Ni’ihau, Kaua’i, O’ahu, Moloka’i, Lãna’i, Kaho’olawe, Maui e Big Island. Por pertencer aos Estados Unidos, é talvez um dos lugares mais visitados pelos americanos – e japoneses, como descobri depois.
Como escolher a ilha? O que faz uma ilha ser “melhor” do que a outra? Como saber? Tantas perguntas…
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Estava indo viajar com dois amigos brasileiros: o Renato, um médico carioca que estava de partida de volta para o Brasil, e o Renzo, um outro carioca amigo que logo logo também voltaria. Sentamos um dia num bar para decidir qual ilha iríamos. Duas cervejas depois e estava tudo decidido. O Renato já tinha lido quase tudo sobre as ilhas e sabia de mais coisas que eu e o Renzo juntos. Facilmente ele nos convenceu que O’ahu seria uma das ilhas. A capital do Hawaii e umas das praias mais conhecidas do mundo fica lá – Honolulu. Quem nunca sonhou em mergulhar nas ondas onde o long-board surf foi criado?
Alimentando pássaros num monastério em Oahu
Legal. E a outra ilha? Big Island é a maior. Cogitamos ir para lá, mas o fato é que teríamos que dirigir alguns dias para conhecer só um dos lados da ilha. Gastaríamos muito tempo e gasolina na estrada. Perguntamos para alguns amigos, e para o santo Google, e decidimos por Maui. Muitas pessoas disseram ser uma das ilhas mais bonitas e com uma natureza linda, muito parecida com o Brasil.
O’ahu dm3l
Chegamos a O’ahu. O calor abafado e seco que recebi quando sai do aeroporto lembrou mesmo o Brasil. Parada para alugar um carro e partimos para o hostel que iríamos ficar em Honolulu. Lugar lindo – turístico, mas lindo. Percebemos rápido que os japoneses dominavam aquela parte da ilha. Claro, eles ficavam bem do outro lado do oceano. Umas 3 ou 4 horas de viagem e já estavam ali!
Petiscos no North-Shore
Tradicional comida e dança Polinésia (nosso porco no rolete)
Nos dias seguintes conhecemos a famosa parte norte da ilha – North Shore, onde os maiores campeonatos de surf do mundo acontecem, e o nordeste do Havaí. Lá um centro de cultura Polinésia faz parte da viagem de todos os turistas. Mas valeu a pena. Assistimos um show com direito a jantar tradicional Polinésio que deixou a gente de queixo caído – muito bem organizado e com uma produção de Hollywood.
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Aproveitamos a ilha de ponta a ponta – com direito à visita ao Pearl Harbor e voamos para Maui. Não sabíamos se o lugar onde tínhamos escolhidos para ficar era bom, e mais uma vez fomos surpreendidos pela visão do paraíso: uma vila pequena chamada Lahaina. Sabe aquela imagem antiga de uma vila de pescadores e um mar perfeito? Era lá! Alugamos mascara para mergulhar e até achamos uma tartaruga embaixo d’agua. Algo simples, mas que me deixou tão feliz.
Conversando com um cara local descobrimos que aos domingos havia uma espécie de sarau – música, dança – e algumas pessoas nuas numa praia escondida no sul da ilha. Nos sentimos em pleno Woodstock, sabe? Umas 20 pessoas tocando tambores, outras tocando violão, outras nuas ou semi nuas. Ali vimos as verdadeiras Havaianas, como vieram ao mundo.
A verdadeira Havaiana
Ainda conseguimos ver o pôr do sol no topo de um vulcão desativado antes de voltar à vida normal.
Mas nada mais seria normal depois desta viagem.
Clima havaiano
Tome Nota Havaí 1u1y3a
Verifique se seu cartão de crédito ou seu seguro de viagem cobre aluguel de carro. O valor sem o seguro fica quase metade do preço normal.
Cheque alguns lugares antes de alugar pranchas, long-boards ou máscaras de snorkel. Um lugar bem barato foi o Frog.
Chegue cedo para ver o pôr do sol no vulcão de Maui. Um trânsito pode fazer você perder o espetáculo.
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Rodrigo é natural de São Paulo, mas é cidadão do mundo. Ele morou na Inglaterra, Índia, Itália e agora em Portland, no norte dos Estados Unidos, onde já está a mais de 12 anos. Formado em Jornalismo e apaixonado por histórias, ele vem dividindo sua experiência como colaborador escritor em vários blogs internacionais. Ele fundou recentemente o LONG LIFE LOCALS, um projeto para influenciar pessoas a se conectarem com pessoas e empresas locais quando viajarem.Rodrigo é autor de 3 livros (um em português: “Me reinvento sempre que a vida pede um pouco mais de mim”), é palestrante, produtor de eventos, pesquisador de felicidade e dono do CafeFavela Brazilian Cafe, um café brasileiro em Portland, Oregon, nos Estados Unidos. | Siga no Instagram
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1 Comment 6e1s5t
Valeu a dica do hostel, fiquei com as amigas, um quarto só pra nós.