Veneza tem cerca de 500 gondoleiros. Uma tradição que se a de pai para filho
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Davi Carneiro
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“Veneza é como a vida”, descreveu a escritora espanhola Eugenia Rico.
“Todo mundo fala dela como se a conhecesse, como se soubessem seus segredos, mas na realidade ninguém a conhece. Veneza e a vida são o mistério de saber por que tanto mistério, em que consiste a fascinação de uma serie de canais pútridos e de palácios assediados por gaivotas e porque seguimos presos em um conto do qual já conhecemos o final”.
O lindo entardecer no Grande Canal e em meus delírios palpáveis
A primeira vez que estive nessa cidade de mistérios foi em janeiro de 2008. Éramos seis estudantes brasileiros em intercâmbio e havíamos resolvido ar a virada do ano na Itália. O inverno havia chegado à Veneza. Fazia bastante frio. Eu havia acabado de completar 23 anos.
Pequenos brinquedos luminosos recebem os viajantes no céu da Praça São Marco
Agosto de 2012. Quatro anos se aram. E volto à Veneza depois de sete dias entre Roma, Florença, San Gimignano e Siena. É verão, faz muito calor. E o feitiço de Veneza – que mesmo no inverno havia tido um efeito embriagador sobre mim – ganhou novas (e incrivelmente intensas) cores, tons, personagens e sabores. Foi incrível voltar à uma cidade como Veneza anos depois: pude perceber claramente o quanto mudei nesses quatro anos. Mas uma coisa definitivamente não se alterou: Veneza continua ocupando um lugar muito especial no meu coração. Afinal, como não se apaixonar por uma cidade onde tudo parece flutuar?
Relaxar sem maiores compromissos e deixar-se perder. Ao se envolver nas teias de sua inevitável atmosfera de sonhos é fácil compreender que, apesar da beleza dos seus monumentos, a atração principal de Veneza é à cidade em si. Seja caminhando sem rumo em seu labirinto de ruelas apertadas ou ao entrar nas belíssimas lojas de máscaras. Seja ao sentar a beira de um canal para molhar os pés ou observando o cruzar das gôndolas e dos casais apaixonados. Seja irando suas casas antigas ou suspirando em alguma de suas belas pontes, que parecem objetos de decoração. A essência veneziana mostra-se extremamente delicada e romântica em seus pequenos detalhes.
Casal observa as cores do entardecer aos pés da Praça São Marco
A gastronomia também é um dos fortes de Veneza
Já estava se aproximando da hora de me despedir da cidade. Olhando para o Grande Canal procuro uma palavra para definir aquele sentimento. Logo desisto. Este é um lugar que desafia definições. Muitos, de Twain a Nietzsche, tentaram a difícil façanha de descrevê-la. Certas coisas, porém, só podem ser entendidas plenamente quando vividas, sentidas, compartilhadas, repartidas. E esta é definitivamente uma cidade para ser vista e vivida. Mesmo assim, é possível que você tenha alguma dificuldade em acreditar que ela seja feita de material concreto e não de sonhos. Fiquei ali, então, sobre uma daquelas pontes, tomando um “gelatto” italiano, olhando o vai e vem de turistas e suspirando antecipadas saudades.
A vida dos venezianos transcorre sem pressa em uma das muitas cafeterias da Serenissima
Idioma: italiano (oficial), embora haja habitantes que falem o veneziano, variante do dialeto vêneto.
Melhor época: De maneira geral, a primavera (março a junho) e o outono (setembro a dezembro) são agradáveis, com temperaturas moderadas. Consultar a previsão do tempo é sempre uma boa ideia quando se planeja visitar Veneza. A cidade alaga desde o século 13, quase sempre entre novembro e abril. O motivo resulta de uma combinação de fatores: fortes chuvas, oscilação das marés, a estrutura peculiar da cidade e o aquecimento global.
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Davi Carneiro é baiano, jornalista, viajante, blogueiro de viagens, aprendiz de escritor e formado no Master de Periodismo de Viajes em Barcelona. Atualmente mora na Romênia. | Siga no Instagram
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Hey querido, essa foto voce tirou do gondoleiro ? Eu tambem tirei uma foto dele , kkkkkkkkk eu acho que ele e famoso kkkkkkkkkkk , Claro que agora ele tem um pouco mais ruguinhas nos olhos , mas muito legal ter gosto essa foto , eu acabo de chegar Dali e gostei muito .
2 Comments 31293h
Olá Angelica,
Sim, fui eu quem tirou a foto. Que coincidência legal! Fiquei curioso para ver sua foto dele 🙂 Quando vc esteve lá?
um beijo,
Davi
Hey querido, essa foto voce tirou do gondoleiro ? Eu tambem tirei uma foto dele , kkkkkkkkk eu acho que ele e famoso kkkkkkkkkkk , Claro que agora ele tem um pouco mais ruguinhas nos olhos , mas muito legal ter gosto essa foto , eu acabo de chegar Dali e gostei muito .
Um beijo